domingo, 25 de janeiro de 2009
aquiloquenaosaidemimnaosai - breve ensaio sobre a situação familiar na Serra Gaûcha.
O apito vinha na mesma onda que a gritaria dela... Que Linda vendedoira de sardinhas que era a irmã. O apito parou; o grito não. Saí, sentei, dei um tempo. [Ai, se tivesse pulmães!] ---. It is a long way, broza. O grande lance é que nada disso que você tá pensando nesse momento vale a pena.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
gaza
O filho da vizinha berra, ele berra há horas e então pára. Me sinto mais sozinho, eu e meus sete pianos de cauda. Olho para o alto e só tem fumaça pra se ver, tudo tão lindo antes.
Eu penso em você, Laila. Menos em você que nas suas saias saindo das coxas bambas de tanto baile, mas ainda é você.
tudo é longe e estúpido agora. Você sabe...coisas da vida. Não dá pra desviar a cabeça da fumaça nem pra mexer as coisas presas debaixo da minha cintura. Nem meu braço esquerdo eu consigo mexer. Espero.
Eu penso em você, Laila. Menos em você que nas suas saias saindo das coxas bambas de tanto baile, mas ainda é você.
tudo é longe e estúpido agora. Você sabe...coisas da vida. Não dá pra desviar a cabeça da fumaça nem pra mexer as coisas presas debaixo da minha cintura. Nem meu braço esquerdo eu consigo mexer. Espero.
...
A fumaça já vai sumindo e eu me sinto no fim. Pego no bolso da camisa o meu último cigarro, boto na boca acendo a fumaça sobe e tudo some e aí acaba tudo, Laila, a vizinha, o cachorro que eu nunca comprei pro meu filho quando podia pensar em ter um filho.
Morri num bombardeio pra nascer de novo num quarto de hotel.
A fumaça já vai sumindo e eu me sinto no fim. Pego no bolso da camisa o meu último cigarro, boto na boca acendo a fumaça sobe e tudo some e aí acaba tudo, Laila, a vizinha, o cachorro que eu nunca comprei pro meu filho quando podia pensar em ter um filho.
Morri num bombardeio pra nascer de novo num quarto de hotel.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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