sábado, 14 de fevereiro de 2009
Pulinhos (um desejo)
Ela corre três quadras pro metrô, toda manhã e cada vez mais tarde. Eu tenho um plano. Um dia eu entro no apartamento - coisa fácil com a roupinha da dengue - e de lá eu roubo cada um de todos os soutiens dela, todinhos. Taco fora e espero porque sei que a grana dela não dá e que correndo daquele jeito não dá pra usar sempre o mesmo. Já tem três dias que eu fico aqui sentado na esquina.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
L
- Meu braço dormiu...
- Então, tira.
- Gosto de você.
- Eu não.
- Eu não.
-...
- Gosto de estar com você. Mas de você, não.
-...
- Por que essa cara? Você sabe disso.
- ?
- Gosto dos seus pais, da sua casa, da sua rua, da sua voz, de você não. Você é estranho. Nunca percebeu que quando me olha nos olhos eu desvio?
- Não...
- Hm...
-
-
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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domingo, 1 de fevereiro de 2009
O Drama
daquele que se apega facilmente.
O que será de mim quando ela se for?
Vou chorar por dias. Vou fazer drama até alguém perguntar o porquê dessa cara, e eu respondo
que não é nada, umas coisas aí. Assim vai, eu faço todo mundo perguntar e nunca digo o que é.
Aliás, isso é o que as mulheres fazem. E reclamam da quantidade de perguntas que você faz,
mas se você não perguntar, piora.
Eu lembro da primeira vez que a vi, uns dez minutos atrás, quando cheguei na estação e sentei
aqui. Ela mexeu no cabelo olhando no espelho e pegou um livro (que talvez seja Idade da Razão,
mas não tenho certeza, ela estava uns dois bancos pra lá).
E, depois de cruzar as pernas, balançou o pé, dum jeito que eu gosto. Nos cinco minutos
seguintes, só pensava em como falar com ela.
Agora o trem vem vindo, acho que não posso mais.
Ia ser bobo não falar aqui, mas falar depois de entrar no trem.
O que será de mim?
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