domingo, 1 de fevereiro de 2009

O Drama

daquele que se apega facilmente.

O que será de mim quando ela se for? 
Vou chorar por dias. Vou fazer drama até alguém perguntar o porquê dessa cara, e eu respondo 

que não é nada, umas coisas aí. Assim vai, eu faço todo mundo perguntar e nunca digo o que é. 

Aliás, isso é o que as mulheres fazem. E reclamam da quantidade de perguntas que você faz, 

mas se você não perguntar, piora.

Eu lembro da primeira vez que a vi, uns dez minutos atrás, quando cheguei na estação e sentei 

aqui. Ela mexeu no cabelo olhando no espelho e pegou um livro (que talvez seja Idade da Razão, 

mas não tenho certeza, ela estava uns dois bancos pra lá).
E, depois de cruzar as pernas, balançou o pé, dum jeito que eu gosto. Nos cinco minutos 

seguintes, só pensava em como falar com ela.

Agora o trem vem vindo, acho que não posso mais.
Ia ser bobo não falar aqui, mas falar depois de entrar no trem.
O que será de mim?

3 comentários:

hnrchcrnh disse...

Que giolhaço, hein.

Ligia Carrasco disse...

Que drama, hein.

Giba disse...

Não era pra ficar assim, torto.
Ficou porque eu escrevi no notepad e colei aqui.
O resto a preguiça de consertar fez sozinha.